quinta-feira, 6 de maio de 2010

Queime as pontes...

Em essência os candidatos são iguais, mudam-se apenas os estilos. São duas faces de uma mesma moeda cunhada no populismo de governos oriundos do inicio da república. Sobrando a nos, a obrigação de escolher qual fará a diferença para o futuro de nossa nação.

O ministro Mantega aconselha pelo continuísmo da política econômica atual ao próximo governante para que o país continue a crescer uma média de 5% aa. Esta ação colaboraria para acelerar o choque ao caos que aguarda nossa economia. Persistir neste modelo populista sem investimentos em infra-estrutura nos conduzirá a um colapso nos próximos cinco anos como alerta recentes estudos da FGV que aponta uma ruptura no escoamento de insumos, matéria prima e produtos finais alem da produção agrícola, por falta de investimentos nos diversos canais de distribuição, tais ferrovias, hidrovias e rodovias. Sem contar que estas obras gerariam centenas de postos de trabalho e aumento de arrecadação.

Como se não bastasse os milhões enviados aos irmãos Castro durante seu mandato, uma semana depois de Lula retornar da desastrosa jornada pelo Oriente Médio, onde brincava de mediador da paz, começou a tramitar no Senado um projeto analisando uma doação do governo brasileiro a Autoridade Nacional Palestina (ANP) de 25 milhões de Reais para a reconstrução da Faixa de Gaza. O problema é que desde 2007 Gaza é controlada pelo Hamas, um grupo terrorista que não reconhece a legitimidade da ANP. É o PT ajudando os terroristas de Gaza e deixando faltar Gaze para os aterrorizados usuários do SUS...

Esta doação a Maomé colaboraria muito no aumento da qualidade de nossa malha viária e ferroviária para escoação de nossa produção ou no investimento da modernização, evitando o certo futuro apagão de nossa rede de distribuição elétrica. Porem até agora nas propostas de governo da candidata petista não houve qualquer menção neste sentido. Pelo contrario vejo apenas palavras desconexas e sem sentidos reforçados por uma postura intransigente adotada durante toda sua estada no governo, tornando-se célebre pelo estilo “tapa na mesa”.

A experiência corporativa me ensinou que modelo de dar tapa na mesa é coisa de profissional que não possuem argumentos. Nem os militares na época da ditadura agiam assim. É certo que o General Nilton Cruz adotava este método, similar a estratégia de Julio César de “queimar as pontes”, mais invariavelmente aparecia o Golbery para apagar os incêndios e contornar a situação.

Queimar as pontes foi uma estratégia militar que obrigava os soldados a lutarem com mais ferocidade, pois não havia como fugir, porem a adoção deste estilo no âmbito da administração funestamente acarreta que os atritos se tornem inevitáveis indo de encontro aos conselhos de Sun Tzu, de buscar ganhar o combate com o menor esforço possível.

O ideal é a busca da conscientização do papel de ponte que cada um representa em seu ambiente através das quais outras pessoas poderão ter uma vida melhor. Construir pontes melhora a comunicação ampliando as possibilidades de realizações pessoais e sucesso profissional. Afinal a intolerância gera resistência natural e ocasiona na improdutividade do todo. Ser ponte é ouvir e unir opiniões distintas através de atitudes transparentes e verdadeiras.

A principal característica de um verdadeiro estadista é a capacidade de unir os opostos na hora da necessidade. É ter o respeito pelas diferenças, buscando integra-las. Ouvir e entender, mesmo que não concorde, o lado do outro. Qual dos atuais candidatos se aproxima mais deste conjunto de virtudes? É neste que pretendo votar...

Que JC ilumine!

Um comentário: