terça-feira, 3 de novembro de 2009

Quo vadis domine?

Conta uma poética lenda, que quando se deu a primeira perseguição aos cristãos em Roma, o apostolo Pedro resolveu deixar a cidade para evitar a morte. Já a alguns quilômetros na via Ápia, apareceu-lhe Cristo carregando sua cruz, indo em direção oposta. E o apostolo perguntou-lhe: “Quo vadis domine?” (Aonde vais, Senhor?)

Ao que Jesus lhe teria respondido: -“Vou a Roma, para ser de novo crucificado, visto que tu a abandonas e ao meu rebanho”. E Pedro, compreendendo seu erro, e arrependido, retornou a Roma para pregar a boa nova.

Essa história pode não ter acontecido, porem a lição aconteceu, algumas vezes, e teima em se repetir constantemente. Sendo que sua ultima versão é a debandada de defensores da honestidade e transparência de nossas instituições publica. Faltam homens de bem com respeito aos bons costumes e consciência Cristã. Urge que cada um de nos comecemos a cobrar uma postura de moralidade das autoridades e governantes deste país, começando por nos mesmos no exemplo de nossa reforma íntima.

Não podemos esquecer que cada qual tem sua parcela de responsabilidade e somos todos semeadores do futuro. Cristo nos alertou que colhemos o que plantamos. Pois bem, plantemos o exemplo da decência, Sejamos caridosos sem sermos complacentes para que não nos tornemos cúmplices da disparidade do caráter.

É necessário iniciarmos a batalha pacífica da intolerância as posturas incorretas. Chega de muito barulho por nada, paráfrase do título do livro de William Shakespeare (1564-1616), homem sem arrogância e grandes pretensões, mais um grande conhecedor da natureza humana. Nesta obra narra-se a visita do Rei de Aragão a Sicilia. Leonato, governador da região, recebe o rei, que vem acompanhado de seus homens de confiança, Benedito e Cláudio. Arredio às mulheres e ao casamento, Benedito chama a atenção da implicante Beatriz, sobrinha do governador. Eles se apaixonam, mas não se dão conta disso, pois vivem trocando farpas. Uma historia cômica de intrigas, traições, ambição e amor, cheia de lances inesperados, mostrando o quanto pode ser ruim, fazer-se tempestade em copo d água.

Façamos como cita Paulo de Tarso em Timóteo II 4.7 e combatamos identicamente o bom combate da injustiça e da ganância, caso contrário incorremos na insandice de travar uma verdadeira batalha de Ásculo, onde em 239 a.C. o exército do Rei Pirro venceu os romanos, com muitas mortes. Os romanos perderam 6000 homens; Pirro perdeu 3500, incluindo muitos dos seus oficiais. Foi uma vitória arrancada a ferros pelo povo epirotas, que veio a ser conhecida nos meios militares como Vitoria Pírrica, significando que foi uma vitória com custos altos demais para ser considerada uma boa vitória. Consta que Pirro teria dito mais tarde: "Mais uma vitória destas e estou perdido."

A que preço queremos um país melhor? Drumond disse que “no meio da rua havia uma pedra”. No caso da caminhada para um país mais humano, há uma montanha de calhordice para remover-se. Hajamos com fé e exemplo Cristão na conquista de um mundo melhor.

Que JC ilumine!

Um comentário:

  1. Desta vez me permiti ser ousado o bastante para comentar mais uma bela criação de meu guru espiritual...

    Tenho apenas a parabenizá-lo pela lucidez e veracidade a qual nos transmite a relatar suas idéias, se cada um dos homens puder aprender um pouco de cada um destes ensinamentos teremos sem duvida um mundo melhor!

    A cada dia que passa tenho mais orgulho de ter você como enviado por Deus para me orientar nessa jornada tão difícil...
    Te Amo!

    Boby Filho

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