quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Queime seu navio!

Contam que Francisco Pizarro, o conquistador espanhol, pouco depois de desembarcar com seus homens na América do Sul em 1526, mandou queimar os navios que os tinham levado até lá. Algumas versões atribuem este ato a Hernán Cortez
Na verdade ele estava apenas imitando Julio Cesar que durante sua visita a Alexandria em 48 a.C., colocou fogo em seus próprios navios para frustrar a tentativa de Achillas de limitar a sua capacidade de comunicação por via marítima. O incêndio se espalhou para as docas e depois acidentalmente para a biblioteca de Alexandria.

Cesar ainda, ao desembarcar na Costa Britânica com seu exercito mandou novamente queimar todos os navios que tinham transportando seu exército até o estreito de Dover e que no caso de derrota, seriam indispensáveis para a retirada.

Porem o que importa nestas estranhas atitudes de Cesar e Pizarro era a idéia de incutir nas mentes de suas tropas a máxima, vencer, vencer e vencer.

Os generais sabiam que seus soldados, sem os barcos, dariam suas vidas pela conquista das novas terras descobertas, justamente porque aquela era sua única chance de continuar vivendo.

Assim também somos-nos com nossos hábitos. Quando deixamos o barco dos velhos hábitos ancorado, teremos sempre a opção de desistir e voltar atrás. Os mexicanos têm um ditado que diz: “Renovar ou morrer”! Obvio que é melhor renovar. Porem acreditamos equivocadamente, que o obvio para nos, também será para os outros. Esquecemos que cada ser interpreta o universo pela sua percepção pessoal.

Nos também temos de queimar nossos navios das crenças e dogmas. Se quisermos continuar nossa viagem, não tem problema. Construamos novos, com o material que a nova ilha tem para oferecer e tentemos uma vez mais. Lembre-se de um antigo provérbio chinês que diz o seguinte: “Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu.”.

Durante nossa existência terrena, existem apenas dois dias em que nada podemos fazer para mudar. O dia de ontem, afinal o que passou, passou e “Inês é morta” como dizia Roberto Drumond. E o dia de amanha, pois o futuro a Deus pertence. Mais hoje seus atos definirão como será seu amanha. Haja com amor e colherá tolerância. Pratique a paciência e receberá compreensão. Ajude e será ajudado.

Que JC ilumine!

2 comentários:

  1. Jardim, como é maravilhoso saber que estudo com um escritor. Parabéns e contagie de alegria a todos que te rodeiam. Abraços - Renata

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  2. Muito obrigadoo HUBERT,a instrução e o conhecimento são muito importantes e sempre bem vindos!Grande abraço-Erica

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