sexta-feira, 24 de julho de 2009

A verdade é que o sol nasceu para TOLDOS...

Ninguém abaixo do céu e acima da terra é detentor da verdade absoluta. Mesmo por que, o que é certo para uns não é para outros. As Leis morais que conduzem uma sociedade, não atendem a ordem moral de outra comunidade.

O tempo, general ambicioso e lento que perseverantemente a tudo conquista, nos prova que o que era verdade em uma época, é tolice em outro momento. Um fato tido como verdade, visto de uma determinada posição, pode-se não ser verdade por outro angulo.

Aproximadamente em 140 d.C. Ptolomeu criou o modelo geocêntrico, onde a terra era o centro do universo e os outros planetas juntamente com o sol, estariam à sua volta, movendo-se em torno de terra. Como este modelo agradava a igreja, prevaleceu por 14 séculos.

Somente em 1530, Nicolau Copérnico apresenta sua grande obra, De revolutionibus orbium coelestium, onde afirma que a Terra gira em torno de seu próprio eixo uma vez por dia e viaja ao redor do Sol uma vez por ano. Esta porem, só foi publicada 30 anos após, curiosamente no ano da morte do próprio Copérnico, que nunca tomou conhecimento da grande controvérsia que havia ajudado a criar.

O pai da medicina, Hipócrates acreditava que a doença era o resultado de algum desequilíbrio nos quatro “humores" do corpo: Sangue, fleuma, bile amarela e bile negra. Excedentes de humores podiam acumular-se em partes específicos do corpo e eram associados a temperamentos específicos. A bile negra no baço, por exemplo, causava insone e irritabilidade. Os humores equilibravam-se novamente com auxilio da sangria. Este enfoque serviu de base da medicina ocidental por mais de mil anos e só tornou-se evidente que era completamente sem sentido no século XIX.

Platão suspeitava da democracia. Em seu livro “A Republica”, define que uma situação de muito poder nas mãos de pessoas comuns levava inevitavelmente à anarquia; a tal ponto que a ordem só poderia ser restaurada através da tirania. Ele compara o poder ao vinho, que pode inebriar a mente mais lúcida, quando consumido em excesso. O resultado em ambos os casos é o caos.

Após a morte de Lenin, em 1924 o ditador Joseph Stalin governou a ex-URSS com métodos brutais durante quase trinta anos. Uma das medidas mais notáveis de Stalin foi a burocratização do Estado (centralização do poder nas mãos de poucos). Este é um dos pontos mais atacados pelos críticos da corrente, que acusam que Marx sempre fora contra tal centralização. O modelo que tinha a intenção transformar o pais em uma grande potencia conseguiu transforma-lo atualmente em uma nação pobre, corrupta e ineficiente.

Os exemplos acima, comprovam que a única verdade absoluta, é a absoluta verdade que ela não existe e aquele que se propoe a ser dona dela, tal o radical, é alguem que tem os pes firmamente plantados no ar como citou Theodore Roosevelt.

Certo estava Paulo Francis, ao afirmar que quando sabia todas as respostas, mudaram-se as perguntas.

Que JC ilumine!

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