sexta-feira, 12 de junho de 2009

La nave va

A evolução humana é similar a um rio pedregoso. As águas às vezes límpidas outras vezes turvas vão lentamente, apesar da resistência das rochas, moldando-as ao aceite de sua torrente. As águas são os acontecimentos do destino e as pedras somos nos.

A correnteza segue impavidamente seu caminho segundo a segundo, sol a sol, inverno a inverno e nesta marcha vagarosa vai alterando o perfil das pedras estagnadas e resistentes que ali se encontram.
Criaturas temporais que somos, em nossa curta existência terrena quase não percebemos as mudanças ocorridas no rio durante nossas visitas a ele.

O mais interessante, é que como as águas não são ruidosas nem intolerantes, consegue pouco a pouco a alteração do caráter rude das rochas, sem que elas mesmas se dêem conta disto.

Assim também caminha a humanidade. É certo, que temos muito que aperfeiçoar em nossa jornada, mais não podemos negar as mudanças já alcançadas nesta longa caminhada. Da barbária até os tempos atuais aprendemos muito. Aprendemos a respeitar mais o nosso próximo, nosso planeta. Ser menos intolerante com outras culturas e crenças. Aceitar outras raças e estilos.

De concreto, esta o fato que o progresso moral, avançou numa velocidade infinitamente inferior que o tecnológico.
Ainda hoje os valores continuam bem próximos aos praticados na Idade Média

Devemos observar os singelos, porem profundos ensinamentos do rabino Ben Zomma.

Ao ser indagado pela pergunta “quem é valente?”, respondeu: “ Aquele que domina os seus impulsos".
“Quem é rico? - Aquele que se contenta com o que tem.”
“Quem é digno de respeito? - Aquele que respeita seu próximo.”

Está na simplicidade das respostas a profundeza do ensinamento.

Que JC ilumine.

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