terça-feira, 20 de janeiro de 2009

SOBRE O BRASIL...

Depois de mais de 15 anos na pauta, com as discussões iniciadas no governo FHC, a agenda das várias reformas institucionais necessárias à modernidade de nosso país, esgotou-se sem ser cumprida umazinha se quer.
O Brasil cartorial, corporativista e populista de uma falsa esquerda mais demagógica que reacionária impediu que ela fosse cumprida.

Nosso sistema tributário é radicalmente injusto e medieval. Somos servos, pagando 70% do que temos para os senhores feudais do governo. Nossa legislação trabalhista não estimula a abertura de frentes de trabalho, muito antes pelo contrário, criam mais medidas populistas, tais como estabilidade para funcionário que esposa ou companheira estiver grávida...

Nosso sistema previdenciário é insustentável a beira da banca rota pagando uma contribuição cada vez mais minguada, enquanto que o dos servidores públicos são tão bem alicerçados (os magistrados que o digam...).

Quanto a educação, não vou perder tempo em descrever o corolário desta missa, que todos nós, em especial o professor universitário Écio Marques, já sabem de cor em latim, hebraico, mandarim e sanscrito!

Além de um conjunto de agências reguladoras que regulam apenas seus interesses, quando nem isso ( Anac, Anatel, etc... podia ter também a Anal para regular o tamanho da *?!* que vai entrando na gente e a Anarquia que terá a função de imoralizar ainda mais nossa pseudomoralizada presidência (Dólar na cueca, Waldomiro, grampos, sanguessugas, José Dirceu, Dona Marta ..."eu não sei de nada").

O fim da reformas coincide com o fim do Lulismo. Um período de grandes avanços graças ao período de progresso desregrado do sistema capitalista liberal. O maior mérito de nosso alcaide é que o mesmo deu continuidade a política FHC e deixou o BC dar as cartas.

Medidas para combater a crise têm-se muitas, mais certamente distribuir dinheiro além de ser a mais fácil, é a mais inconsistente. O momento é para chamar as partes envolvidas: sindicato, governo e empresários; e cada um ceder um pouco. O governo postergar o pagamento de impostos, tal o governador Aécio Neves fez com o IPVA dos caminhoneiros em Minas. Os empresários se comprometerem a manter as vagas e o sindicato negociado os níveis salariais a patamares mais aquecessiveis. Este é apenas um exemplo, existem muitos outros, basta apenas descer do trono e escutar as partes.

Hoje Lula esta como uma estrela com muita luz e seu calor poderá eleger até seu sucessor, que poderá dar continuidade a seu programa social populista... Porém, como disse Chico Buarque: "amanhã vai ser outro dia" e tenho fé que neste dia estas reformas vão ser resgatadas das gavetas das frivolidades e passarão a colaborar valorosamente na potencialidade de nosso país!

Os europeus possuem um sistema tributário, previdenciário e educacional justo. Pagam impostos, mais recebem benefícios reais. Achando que aqui também é assim, é obvio que gostariam de gozar de mais privilégios, tais nosso presidente distribui.
Por este motivo a opinião positiva dos europeus referente ao nosso presidente e seus programas de políticas sociais.

O Brasil precisa urgentemente de mais de 7.500 reformas políticas, mais de 7.500 escolas técnica, mais de 7.500 hospitais públicos, mais decididamente o que não precisamos e de mais 7.500 vereadores... Os que estão ai já dão conta da incompetência!
Que JC ilumine.

2 comentários:

  1. Hubert,

    Veja este trecho do discurso do Obama,(eu te mandei por email o discurso integral).Meio aderente á nossa situação, não é mesmo?Alias, pode ser aplicada á varios paises.

    A crise é de caratér?

    ABRAÇO

    Victor.

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    Que estamos em meio a uma crise hoje é bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma ampla rede de violência e ódio. Nossa economia está gravemente enfraquecida, uma consequência da cobiça e da irresponsabilidade de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar o país para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos, cortados; empresas, fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham para muitos; e cada dia traz novas evidências de que os modos como usamos a energia reforçam nossos adversários e ameaçam nosso planeta.

    Esses são indicadores de crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o desgaste da confiança em todo o nosso país -- um temor persistente de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve reduzir suas perspectivas.

    Hoje eu lhes digo que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão resolvidos facilmente ou em um curto período de tempo. Mas saiba disto, América -- eles serão resolvidos.

    Neste dia, estamos reunidos porque escolhemos a esperança acima do medo, a unidade de objetivos acima do conflito e da discórdia.

    Neste dia, viemos proclamar o fim dos sentimentos mesquinhos e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados que por tanto tempo estrangularam nossa política.

    Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da escritura, chegou o tempo de pôr de lado as coisas infantis. Chegou o tempo de reafirmar nosso espírito resistente; de escolher nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre idéia, transmitida de geração em geração: a promessa dada por Deus de que todos são iguais, todos são livres e todos merecem a oportunidade de perseguir sua plena medida de felicidade.

    Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é um fato consumado. Deve ser merecida. Nossa jornada nunca foi de tomar atalhos ou de nos conformar com menos. Não foi um caminho para os fracos de espírito -- para os que preferem o lazer ao trabalho, ou buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Foram, sobretudo, os que assumem riscos, os que fazem coisas -- alguns célebres, mas com maior frequência homens e mulheres obscuros em seu labor, que nos levaram pelo longo e acidentado caminho rumo à prosperidade e à liberdade.

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  2. Meu estimado e respeitado amigo Victor Barcelos, executivo e pensador,

    Após ler o discursso do novo Presidente Obama (olha só a intimidade) pude verificar que o nacionalismo que falta em nosso país, impera na mentalidade do pronuciamento americano.

    A crise existe e está em nossa sala!

    A crise só veio, exatamente como em 1929 em detrimento da cobiça de um capitalismo extremamente liberal, fruto da irresponsabilidade de governos populistas anteriores a época da depresão mundial.

    Os governos sucessores foram obrigados a tomar atitudes reais e contundentes para aliviar a herança mal-fadadada dos governos anteriores.

    Orgulho, luxúria, ira e avareza que moveram durante séculos e continuam movendo nossa atual "democracia" são prova contundentes que a crise, sem tirar nem por é de falta de caráter moral, escrúpulos e fé nas palavras de Jesus Cristo.

    Ele nunca foi um revolucionário. Foi sim um idealista da paz, do amor fraterno e de respeito ao próximo.

    Qualquer argumento contra é ação do "coisa ruim" ou comunista (que é gente que não acredita em Deus nem em Jesus... então não conta).

    Com Respeito, Caráter e Amor ao próximo poderemos em um futuro distante melhorar nosso mundo.

    Abraço fraterno!

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